terça-feira, 26 de agosto de 2014

Escolas públicas urbanas têm acesso universal a computadores, mas só 6% os usam em salas de aula

Dados são da pesquisa TIC Educação 2013, que traça um panorama nacional do uso da tecnologia nas escolas em áreas urbanas.


Alunos da Escola Estadual Hermínia Calda, em Caxias, usam computadores no laboratório de informática: espaço ainda concentra o uso da tecnologia nas escolas 

RIO — As escolas brasileiras — públicas e privadas — das áreas urbanas estão fazendo um uso maior de computadores e da internet em atividades pedagógicas com os alunos. No entanto, na maioria dos colégios, a aplicação dessas ferramentas ainda permanece restrita a espaços como laboratórios de informática ou até, insolitamente, apenas às salas de professores, secretaria e diretoria. Ou seja, longe das salas de aula. É o que revela a pesquisa nacional TIC Educação 2013, divulgada ontem pelo Comitê Gestor de Internet no Brasil (CGI.br). Para especialistas, uma integração maior desses recursos ao principal ambiente de ensino pode beneficiar estudantes e mestres, ainda que também represente desafios.


Realizado entre setembro e dezembro do ano passado, o levantamento analisou 994 escolas de cidades das cinco regiões do país — universo superior às 856 instituições avaliadas em 2012. Para esta edição, foram entrevistados presencialmente 939 diretores, 870 coordenadores pedagógicos, 1.987 professores e 9.657 alunos, a partir de questionários estruturados.


De acordo com a pesquisa de 2013, a presença de computadores nas escolas brasileiras é praticamente universal nas áreas urbanas. Enquanto, nas instituições públicas que dispõem de computadores, as máquinas de mesa estão presentes em todas, nas particulares o índice é de 99% (enquanto isso, crescem notebooks e tablets). Quanto à disponibilidade dos equipamentos para o uso de professores com os alunos, os percentuais também são consideráveis: 76% nas unidades públicas e 85% nas privadas.



Máquinas? Tem, na sala do diretor

Entretanto, apesar da presença dos equipamentos, muitos ficam longo do alcance dos estudantes: 89% das instituições públicas com computadores os têm na sala do coordenador pedagógico ou diretor; 85%, no laboratório de informática; e somente 6%, nas salas de aula. Já nas escolas particulares, os índices são de 93%, 71% e 23%, respectivamente.


Os laboratórios de informática mantém a hegemonia absoluta no uso de tecnologia em atividades desenvolvidas pelos professores em conjunto com os alunos. Na pesquisa, 76% dos mestres de escolas públicas disseram usar as máquinas para o ensino nos espaços específicos, enquanto 46% afirmaram usar a tecnologia nas salas convencionais. Nas escolas particulares, no entanto, os mestres que aplicam as ferramentas digitais nas salas de aula chegam a 70%.


Apesar de exaltar a larga presença dos computadores e da internet nas escolas, a coordenadora da TIC Educação, Camila Garroux, diz achar importante que as novas políticas públicas passem a focar agora a integração da tecnologia às práticas pedagógicas. Esse processo, ela explica, passa por levar as tecnologias da informação ao cotidiano de professores e alunos.


— A sala de aula é o ambiente onde ocorrem o ensino e o aprendizado diário. Por isso, é importante que a tecnologia esteja ao alcance dos professores e alunos nesse espaço. No passado, os laboratórios de informática tiveram a sua importância para as políticas públicas devido ao elevado valor das máquinas — explica Camila. — No entanto, com o barateamento da tecnologia e a tendência crescente da mobilidade, é importante que esses equipamentos passem a integrar mais as práticas pedagógicas. E isso acontece, principalmente, nas salas de aula.


Coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara também afirma ver com bons olhos uma maior integração dessas ferramentas ao cotidiano de professores e alunos. No entanto, ele ressalta que, além de benefícios, a experiência também traz desafios.


— A maior integração é benéfica aos estudantes, porque as ferramentas digitais já são parte da identidade das gerações mais jovens. Para os professores, isso também é positivo, porque lhes dá uma gama de recursos mais adequados à realidade dos alunos. No entanto, não há dúvida de que se trata de um grande desafio integrar essas ferramentas ao ensino nas classes.— afirma ele. — Ainda estamos aprendendo a lidar com o fato de o aluno estar hoje conectado o tempo todo, e isso, em muitos casos, é fonte de distrações.


Velocidade da rede ainda é obstáculo

Quanto ao acesso à internet nas escolas, a TIC Educação também mostra que ele já é praticamente universal, com 95% das instituições da rede pública e 99% da rede privada conectados. A velocidade de conexão, no entanto, ainda cria um abismo entre os dois tipos de escola: enquanto 52% das públicas declararam ter conexão de só até 2Mbps (qualidade aquém do ideal), nas particulares esse percentual cai a 28%.


Apesar do predomínio da velocidade baixa, as instituições públicas registraram uma melhora na tecnologia utilizada para acessar a rede: saltou de 57% para 71%, em apenas um ano, o percentual de escolas conectadas com redes sem fio.

Oppitz Soluções Tecnológicas

Oppitz Soluções Tecnológicas

Outro destaque da pesquisa do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) é o que trata dos tipos de máquina presentes nas escolas. Enquanto os computadores de mesa e portáteis registraram pouca alteração em relação ao ano anterior, os tablets saltaram de 2% para 11% nas escolas públicas — nas particulares, o índice é de 13%.

Oppitz Soluções Tecnológicas

Nesta edição, pela primeira vez desde que começou a ser realizada, em 2010, a TIC Educação incorporou novos indicadores que analisam o uso por professores dos recursos educacionais obtidos na web para as atividades com os alunos. Tanto nas escolas públicas como nas particulares, 96% deles disseram fazer uso de elementos buscados na rede para as aulas e, entre os elementos mais usados, estão imagens ou fotos, textos, questões de prova e vídeos.

Oppitz Soluções Tecnológicas

Apesar dos índices considerados positivos, os novos parâmetros também apontam para questões que podem ser melhoradas, como a utilização da internet pelos professores para a criação de conteúdos próprios para as aulas. Apenas 21% dos mestres em escolas públicas e 23% nas particulares já publicaram na rede algum conteúdo educacional que produziram para atividades com os alunos.

Oppitz Soluções Tecnológicas


Rio: R$ 17 milhões para informatizar escolas

Questionada sobre a situação das escolas estaduais no Rio de Janeiro no que toca ao uso das tecnologias de informação, a Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) informou, por meio da sua assessoria de imprensa, que vem promovendo mudanças curriculares para que os recursos tecnológicos estejam cada vez mais presentes no aprendizado dos alunos. Segundo a pasta, cerca de 96% das unidades escolares contam com laboratório de informática educativa. No entanto, a secretaria não especificou quantas unidades escolares esse percentual representa.

Oppitz Soluções Tecnológicas

Já a Secretaria municipal de Educação do Rio informou que todas as 1.006 escolas da rede contam com estações de computadores ligados à internet e afirma ter investido mais de R$ 17 milhões na implantação de novas tecnologias educacionais nas suas unidades nos últimos anos.

Oppitz Soluções Tecnológicas

Oppitz Soluções Tecnológicas

Acostumado à disponibilidade e ao uso diário de computadores e internet com os seus alunos, o professor de artes e teatro Carlos Marapodi diz considerar esses instrumentos poderosas ferramentas para a construção do conhecimento.

Oppitz Soluções Tecnológicas

— Ter um computador em sala otimiza o ensino, com a possibilidade de pesquisas imediatas, além de trazer ferramentas que agilizam o trabalho, como o diário digital e o acompanhamento da evolução dos alunos — diz Marapodi, que leciona no Colégio Estadual José Leite Lopes, a Escola Nave, na Tijuca, onde há um computador com projetor em cada sala de aula, além de dez laboratórios de informática, graças a um convênio entre o estado e uma empresa de telecomunicações. 


— Uma escola do século XXI tem que ter as características deste tempo. Todos os avanços precisam estar no cotidiano da sala de aula.

 Oppitz Soluções Tecnológicas

Colaborou (Leonardo Vieira)

Fonte: O Globo por Thiago Jansen e Eduardo Vanini

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Tecnologia: Postura Ergonômica

Novo dispositivo vibra quando sua postura está errada, visando à sua melhora e à prevenção de dores nas costas.


A nova invenção traz como objetivo melhorar a postura por meio de uma pequena vibração quando as pessoas ficarem em uma posição postural errada, o que pode ajudar a prevenir dores na região da coluna.

Ergonomia

“UpRight” é um dispositivo que é grudado na parte inferior das costas com um adesivo hipoalergênico (que não provoca alergia) suave. Os vários sensores do dispositivo vibram quando sua postura começa a piorar. Ele foi projetado para combater a "epidemia da postura ruim" - um fenômeno causado pelo grande número de horas que passamos sentados de qualquer jeito na frente dos computadores.


Má postura não só causa dor nas costas, mas tem efeitos negativos sobre a respiração, a função dos órgãos internos e até mesmo na sua produtividade. Ao fornecer lembretes com vibrações suaves para sentar-se ereto, espera-se que isso possa ser um estímulo diário da importância de uma coluna reta. 


Ele pode até mesmo se conectar a um aplicativo móvel especial, que tem um programa de treinamento individual desenvolvido por especialistas. Os usuários podem ver metas diárias, recebem análises de postura ou estatísticas. O programa pode também ajudar os usuários a dominarem a sua postura sem o dispositivo depois de apenas algumas semanas.

O criador e fundador do dispositivo, Oded Cohen, disse: "A ideia para o UpRight veio de muitos anos atrás, quando eu queria ajudar minha mãe com seu hábito de curvar equivocadamente a coluna. Infelizmente, eu demorei muito tempo. No ano passado, minha mãe começou a sofrer de dores nas costas e agora precisa de ajuda de medicamentos", disse Oded.


UpRight tem uma bateria de quatro dias, uma porta USB para carregar e bluetooth embutido. O seu design inteligente de silicone pesa apenas 30 gramas e mede apenas 10 centímetros de comprimento. O valor é estimado em pouco mais de R$ 300 e está previsto para ser lançado no mercado em julho de 2015.

Fonte: R7 | Jornal Ciência por Priscila Nayade


Ergonomia no trabalho
Importante para evitar desgastes e acidentes

A ergonomia é fator determinante para evitar desgastes e acidentes de trabalho. No entanto, não é apenas este ambiente que deve ser observado. As escolas também devem receber atenção para que estejam dentro dos padrões ergonômicos e não causem danos físicos aos seus alunos.


Leia matéria completa e descubra as regras básicas da ergonomia.

Fonte: Cequipel

10 Razões Pelas Quais Aparelhos Móveis
Devem Ser Proibidos Para Crianças Menores de 12 Anos

A Academia Americana de Pediatria e a Sociedade Canadense de Pediatria afirmam que crianças de 0 a 2 anos não devem ter nenhuma exposição à tecnologia, crianças de 3 a 5 anos devem ser limitadas à uma hora de exposição por dia e crianças e adolescentes de 6 a 18 anos devem ser restritas a duas horas por dia (AAP 2001/13, CPS 2010). 


Crianças e jovens usam de quatro a cinco vezes a quantidade de tecnologia recomendada, provocando consequências graves e, em muitos casos, colocando suas vidas em risco (Fundação Kaiser 2010, Active Healthy Kids Canada 2012). Aparelhos eletrônicos móveis (telefones celulares, tablets, jogos eletrônicos) aumentaram muito o acesso e uso de tecnologia, especialmente por crianças muito pequenas (Common Sense Media, 2013). Como terapeuta ocupacional pediátrica, convoco pais, professores e governos a proibir o uso de todos os mobiles para crianças com menos de 12 anos. Seguem dez razões, todas apoiadas em pesquisas, para justificar essa proibição. Para ter acesso às pesquisas com referências, procure o Zone'in Fact Sheet no site zonein.ca.


1. Crescimento cerebral acelerado
Entre 0 e 2 anos de idade, o cérebro da criança triplica de tamanho, e ele continua em estado de desenvolvimento acelerado até os 21 anos de idade (Christakis 2011). O desenvolvimento cerebral infantil é determinado pelos estímulos do ambiente ou a ausência deles. Já foi comprovado que o estímulo a um cérebro em desenvolvimento causado por superexposição a tecnologias (celulares, internet, iPad, TV) é associado ao déficit de funcionamento executivo e atenção, atrasos cognitivos, prejuízo da aprendizagem, aumento da impulsividade e diminuição da capacidade de se autorregular, por exemplo, acessos de raiva (Small 2008, Pagini 2010).


2. Atraso no desenvolvimento
O uso de tecnologia restringe os movimentos, o que pode resultar em atraso no desenvolvimento. Hoje uma em cada três crianças ingressa na escola com atraso no desenvolvimento, o que provoca impacto negativo sobre a alfabetização e o aproveitamento escolar (HELP EDI Maps 2013). A movimentação reforça a capacidade de atenção e aprendizado (Ratey 2008). O uso de tecnologia por menores de 12 anos é prejudicial ao desenvolvimento e aprendizado infantis (Rowan 2010).

3. Obesidade epidêmica
Existe uma correlação entre o uso de televisão e videogames e o aumento da obesidade (Tremblay 2005). Crianças às quais se permite que usem um aparelho digital no quarto têm incidência 30% mais alta de obesidade (Feng 2011). Uma em cada quatro crianças canadenses e uma em cada três crianças americanas são obesas (Tremblay 2011). 30% das crianças com obesidade vão desenvolver diabetes, e os obesos correm risco maior de AVC e ataque cardíaco precoce, resultando em grave redução da expectativa de vida (Centro de Controle e Prevenção de Doenças, 2010). Em grande medida devido à obesidade, as crianças do século 21 talvez formem a primeira geração da qual muitos integrantes não terão vida mais longa que seus pais (Professor Andrew Prentice, BBC News 2002).

4. Privação de sono
60% dos pais não supervisionam o uso que seus filhos fazem de tecnologia, e 75% das crianças são autorizadas a usar tecnologia no quarto de dormir (Fundação Kaiser 2010). 75% das crianças de 9 e 10 anos têm déficit de sono em grau tão alto que suas notas escolares sofrem impacto negativo (Boston College 2012).

5. Doença mental 
O uso excessivo de tecnologia é um dos fatores responsáveis pelas incidências crescentes de depressão infantil, ansiedade, transtorno do apego, déficit de atenção, autismo, transtorno bipolar, psicose e comportamento infantil problemático (Bristol University 2010, Mentzoni 2011, Shin 2011, Liberatore 2011, Robinson 2008). Uma em cada seis crianças canadenses tem uma doença mental diagnosticada, e muitas tomam medicação psicotrópica que apresenta riscos (Waddell 2007).

6. Agressividade 
Conteúdos de mídia violentos podem causar agressividade infantil (Anderson, 2007). A mídia de hoje expõe as crianças pequenas cada vez mais violência física e sexual. O game "Grand Theft Auto V" retrata sexo explícito, assassinato, estupros, tortura e mutilação; muitos filmes e programas de TV fazem o mesmo. Os EUA classificaram a violência na mídia como Risco à Saúde Pública, devido a seu impacto causal sobre a agressividade infantil (Huesmann 2007). A mídia informao uso crescente de restrições físicas e salas de isolamento para crianças que exibem agressividade descontrolada.

7. Demência digital
O conteúdo de mídia que passa em alta velocidade pode contribuir para o déficit de atenção e também para a redução de concentração e memória, devido ao fato de o cérebro "podar" os caminhos neurais até o córtex frontal (Christakis 2004, Small 2008). Crianças que não conseguem prestar atenção não conseguem aprender.

8. Criação de dependência
À medida que os pais se apegam mais e mais à tecnologia, eles se desapegam de seus filhos. Na ausência de apego parental, as crianças podem apegar-se aos aparelhos digitais, e isso pode resultar em dependência (Rowan 2010). Uma em cada 11 crianças e jovens de 8 a 18 anos é viciada em tecnologia (Gentile 2009).

9. Emissão de radiação
Em maio de 2011 a Organização Mundial de Saúde classificou os telefones celulares (e outros aparelhos sem fios) como risco de categoria 2B (possivelmente carcinogênico), devido à emissão de radiação (OMS 2011). Em outubro de 2011, James McNamee, da Health Canada, lançou um aviso cautelar dizendo: "As crianças são mais sensíveis que os adultos a uma série de agentes, porque seus cérebros e sistemas imunológicos ainda estão em desenvolvimento." (Globe and Mail 2011). Em dezembro de 2013 o Dr. Anthony Miller, da Escola de Saúde Pública da Universidade de Toronto, recomendou que, com base em pesquisas novas, a exposição a frequências de rádio seja reclassificada como risco de categoria 2A (provavelmente carcinogênico), não 2B (possivelmente carcinogênico). A Academia Americana de Pediatria pediu uma revisão das emissões de radiação de campo eletromagnético de aparelhos de tecnologia, citando três razões relativas ao impacto sobre as crianças (AAP 2013).

10. Insustentável
O modo em que as crianças são criadas e educadas com a tecnologia deixou de ser sustentável (Rowan 2010). As crianças são nosso futuro, mas não há futuro para crianças que fazem uso excessivo de tecnologia. É necessária e urgente uma abordagem de equipe para reduzir o uso de tecnologia pelas crianças.


As Diretrizes de Uso de Tecnologia para crianças e adolescentes, vistas abaixo, foram desenvolvidas por Cris Rowan, terapeuta ocupacional pediátrica e autora de Virtual Child; o Dr. Andrew Doan, neurocientista e autor de Hooked on Games; e a Dra. Hilarie Cash, diretora do Programa reSTART de Recuperação da Dependência da Internet e autora de Video Games and Your Kids, com contribuições da Academia Americana de Pediatria e da Sociedade Pediátrica Canadense, no intuito de assegurar um futuro sustentável para todas as crianças.

Tabela Crianças



Fonte: Info Exame | Notícias 

Inovação
Prancheta Informatizada

Grupo Cequipel, por meio do seu braço tecnológico a Oppitz Soluções Tecnológicas, lançou um produto que promete facilitar o processo de desenvolvimento de projetos: desenvolve primeira prancheta informatizada do mundo!

Prancheta Informatizada

O novo produto tecnológico une função 2 em 1: fechada é prancheta de desenho com quatro níveis de inclinação e aberta é computador de alto desemprenho para produção de projetos gráficos.

Prancheta Informatizada

Inovação e tecnologia de ponta para os processos didáticos. Genial, não é mesmo?

Fonte: Cequipel

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Oppitz lança pranchetas informatizadas para escola

Grupo Cequipel, por meio do seu braço tecnológico a Oppitz Soluções Tecnológicas, lançou um produto que promete facilitar o processo de desenvolvimento de projetos: uma a prancheta informatizada.

Prancheta Digital

A ferramenta de apoio didático foi desenvolvida especialmente para suprir as necessidades de uma unidade do Senai de São Paulo, que carecia de um mobiliário que otimizasse espaço e contemplasse uma prancheta convencional, para desenhos a mão anexada a um computador para desenvolvimento de projetos gráficos em 3d.

Prancheta Digital

O produto funciona da seguinte forma: o aluno desenha seu projeto de forma convencional, sobre prancheta com inclinação de 70º a 180º.

Prancheta Digital

Finalizada a primeira etapa, reclina-se a prancheta para posição original, levanta-se o tampo basculante e tem-se acesso a um monitor de 22’’capaz de suportar o uso de programas como Photoshop e CorelDraw para digitalização dos desenhos manuais.

Prancheta Digital

O produto é ideal para os cursos técnicos de edificações e design. A prancheta também pode ser adquirida pelos estudantes de outras áreas interessados na funcionalidade do produto.

Prancheta Digital

Bicicletas e espaço urbano

Objetivos

1) Identificar os meios de transporte mais utilizados pelas pessoas para circular nas cidades.



2) Conhecer as diferentes vantagens e desvantagens de cada sistema de transporte (circulação, acessibilidade, fluidez do tráfego, contribuição à qualidade do ar e nível de ruído).

3) Discutir a viabilidade do uso de bicicletas como meio de transporte de massa nas cidades.



4) Conhecer a situação das ciclovias no Brasil e no mundo e entender as condições e as obras de engenharia necessárias para sua implantação no espaço urbano.

5) Examinar a cidade onde se encontra a escola, no sentido de verificar a sua situação no tocante às ciclovias.



6) Propor ao poder público da cidade onde se localiza a escola projetos para a construção de ciclovias.


Dilma salientou a importância das unidades de educação infantil para o desenvolvimento das crianças que utilizam a rede pública de ensino.

Ponto de partida

Leitura do texto "Bicicleta é meio de transporte não poluente".

Estratégias

1) Uma boa forma de dar início à discussão sobre a utilização de bicicletas como meio de locomoção no espaço urbano é questionar os alunos sobre o tema. Qual a forma de transporte utilizado para chegar até a escola? Alguém utilizou algum transporte público? Qual? E particular? Quem optou por vir a pé?



2) Concluído o bate-papo inicial, informe a relevante posição do Brasil no ranking mundial de produção de bicicletas. Explique que a ideia de se adotar bicicletas como meio de locomoção nas grandes cidades está amadurecendo e que o país investe em ciclovias para essa modalidade de transporte. Aproveite e faça a seguinte pergunta: tal forma de transporte seria possível nas cidades brasileiras? É uma discussão que leva a reflexões. Por fim, que tipo de transporte predomina nos espaços urbanos?


3) Elabore na lousa um quadro com três colunas. Intitule a primeira "Meios de transporte", a segunda "Vantagens" e a terceira "Desvantagens". Peça para que cada aluno diga o que tem observado cotidianamente: o meio de transporte mais utilizado pelas pessoas que circulam na cidade. Juntamente com os alunos, discuta as vantagens e desvantagens de cada meio de transporte e escreva o resultado no quadro.


4) Tomando o quadro como referência, chame a atenção quanto à utilização de bicicletas para a locomoção no meio urbano. Dê ênfase às vantagens desse meio de transporte, principalmente na questão da emissão zero de poluentes e, principalmente, de CO2 (dióxido de carbono), hoje o maior responsável pelo efeito estufa e pelo aquecimento global. Assim, o uso de bicicletas deve ser incentivado, pois é um veículo que não polui e que proporcionaria a retirada das ruas de boa quantidade de carros. Vale ressaltar que mais de 14% das emissões de dióxido de carbono no planeta vêm do setor de transporte. Além disso, aproveite para explicar o conceito de ciclovia e de transporte alternativo, salientando a presença da bicicleta nessa categoria.


5) Ensine que tanto no Brasil quanto em outros países a bicicleta está incluída em debates sobre reforma urbana e surge como alternativa viável para o transporte nas grandes cidades. Na Região Metropolitana de São Paulo, segundo a Pesquisa Origem e Destino realizada em 2007 pela Companhia do Metropolitano de São Paulo, o uso de bicicleta como forma de transporte praticamente dobrou entre 1997 e 2007. O número de viagens diárias de bicicleta na região saltou de 165 mil para 305 mil no período (crescimento de 84%). De fato, trata-se de um aumento significativo na categoria de transportes alternativos, embora, em números absolutos, não concorra com os 6 milhões de automóveis que circulam na capital paulista. 


Com esses dados, indague os alunos sobre a presença das bicicletas no transporte urbano. É aceitável implantar nas grandes cidades um sistema que privilegie o uso da bicicleta e manter o atual volume de carros nas ruas e avenidas? Deve-se dar passagem ao ciclista nas ruas? Quais os problemas enfrentados pelos ciclistas? Em que a infraestrutura das cidades beneficia quem se move sobre duas rodas (sem motor)? Em cidades como Belo Horizonte, Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo e Vitória há projetos de construção e ampliação de ciclovias. Os alunos concordam com tais medidas?


6) Explique as condições e as obras de engenharia necessárias para a construção de ciclovias no espaço urbano. O objetivo é que os alunos percebam que a construção de ciclovias não é tão simples quanto parece, pois é preciso seguir uma série de parâmetros que, muitas vezes. não estão disponíveis em todos os lugares.



7) Discuta com os alunos a situação das ciclovias no Brasil, em especial a presença de uma ínfima rede nos municípios brasileiros. Ressalte que, em 2008, pouco mais de 2,5 quilômetros de ciclovias encontravam-se distribuídos por 279 municípios (lembre os alunos que o Brasil possui ao todo 5.564 municípios!). No caso de São Paulo, o município possui apenas 23,5 quilômetros dessa via exclusiva. Faça um comparativo da situação das cidades brasileiras com a de outras cidades espalhadas pelo mundo. Questione os alunos sobre esses resultados. Quais são as causas possíveis dessa pequena rede de ciclovias existente no Brasil? De maneira geral, o poder público se preocupa com as políticas de circulação? É comum o investimento em ciclovias ou em colossais vias expressas para o recebimento de automóveis?



8) Informe aos alunos iniciativas oficiais para promover o uso da bicicleta em alguns centros urbanos - a construção de ciclovias na cidade de Sorocaba, interior de São Paulo, e Curitiba, capital do Estado do Paraná, são bons exemplos. Visitar o site das prefeituras pode ser proveitoso para avaliar os resultados.



9) Examine, então, a situação da cidade onde se encontra a escola. Peça para os alunos observarem a cidade onde está localizada a escola, no sentido de verificar a existência ou não de ciclovias, bem como se há na população o costume de usar bicicletas como meio de transporte. Os alunos podem fazer esse exercício durante o trajeto casa-escola (é importante eles estarem atentos ao relevo e à topografia dos locais observados).



10) Agende um dia no calendário para que os alunos apresentem os resultados observados. A partir das observações feitas e com as condições e as obras de engenharia necessárias para a construção de ciclovias no espaço urbano em mãos, peça para eles elaborarem projetos para a construção de ciclovias na cidade ou para a reforma das existentes. Os alunos que residirem no mesmo bairro, que observaram uma mesma área da cidade ou fizeram o mesmo trajeto casa-escola/escola-casa podem se reunir em grupo. O projeto deve conter uma justificativa, bem como o endereço, a extensão e o traçado da ciclovia, podendo conter desenhos para demonstrá-lo. Podem também utilizar o software Google Earth, que está disponível gratuitamente na internet para download.



11) Após a elaboração dos projetos, os alunos deverão apresentá-los para toda a turma, que, em seguida, fará uma votação para a escolha dos melhores. Devem-se escolher aqueles que seguiram rigorosamente os critérios estabelecidos pelo professor.



12) Em seguida, os alunos reivindicarão as ciclovias para o poder público. Com o auxílio do(a) professor(a) da disciplina de Língua Portuguesa, eles deverão estudar a linguagem adequada para a elaboração de um documento destinado aos vereadores da cidade. Se possível, agende uma visita à Câmara Municipal, para que os alunos participem oficialmente de uma sessão, a fim de que eles compreendam um pouco o funcionamento da casa onde se aprovam as leis que regulam a vida do cidadão. Aproveite a visita para entregar os projetos das ciclovias para os vereadores discutirem e, se possível, apresentarem ao Poder Executivo.



13) A cada atividade realizada, avalie a turma baseando-se no desempenho individual e em grupo. Além do conteúdo específico, considere o respeito aos colegas, a divisão de tarefas e o comprometimento. A avaliação final e a autoavaliação devem levar em conta os objetivos estabelecidos para o projeto e os processos e produtos com os quais os alunos estiveram envolvidos. Para tanto, podem ser organizadas sessões coletivas, com toda a turma, retomando as etapas, os resultados e a participação e envolvimento dos alunos. É importante que os estudantes possam expressar livremente suas opiniões.


Consórcio Cequipel-Prince Bike forneceu
262 mil bicicletas escolares

O consórcio Norte Sul, liderado pelo Grupo Cequipel do Paraná, forneceu 262.594 bicicletas escolares a estudantes de educação básica de escolas rurais e urbanas  de todos os Estados e o Distrito Federal. O consórcio foi vencedor de um pregão eletrônico aberto pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e acaba de assinar um contrato de fornecimento.


As bicicletas serão fabricadas pela Prince Bike, de Manaus (AM), em dois modelos (aro 20 e aro 26) e entregues pela frota de veículos do Grupo Cequipel. Ao todo, serão entregues 67.343 bicicletas aro 20 e 195.251 aro 26. O fornecimento de bicicletas faz parte do programa Caminhos da Escola, do Ministério da Educação, lançado em 2007. Para o FNDE, caberá a cada prefeitura ou governo estadual definir se a bicicleta escolar será doada ao aluno ou se o estudante terá que devolver o veículo no fim do ano letivo.

O programa abrange estudantes das áreas rurais e das urbanas. Nas urbanas os alunos que moram a pequenas e médias distâncias das escolas poderão utilizar um meio de transporte que não agride o meio ambiente e ainda proporciona uma atividade física saudável. Nas rurais, muitas vias são intransitáveis até para veículos 4 X 4, e a bicicleta pode auxiliar os estudantes a chegar à escola ou ao ponto onde passa o ônibus escolar.

Concebida pelo FNDE, Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, e testada em laboratório credenciado pelo Inmetro, a bicicleta escolar nos tamanhos – aro 20 e aro 26 – tem quadro reforçado, selim anatômico, paralamas, bagageiro traseiro e descanso lateral, além de itens de segurança, como espelho retrovisor, campainha e refletores dianteiro, traseiro, nas rodas e pedais. Ainda vem com uma bomba manual para encher pneu e ferramentas de montagem e regulagem.

Grupo Cequipel

Grupo Cequipel é o maior fabricante de mobiliário escolar da América Latina e o terceiro do mundo, com três fábricas no Brasil (São José dos Pinhais - PR, Biguaçu - SC e Nossa Senhora do Socorro - SE) e tem mais de mil empregados. Também fazem parte do Grupo a Ergo-Móbili, especializada em móveis estofados para escritórios e auditórios, e a Oppitz TecnologiaDesde que foi fundada, em 2001, a Oppitz Soluções Tecnológicas vem trazendo inovação e tecnologia para o mercado brasileiro. A empresa, que é parte integrante do Grupo Cequipel, já é referência em hardware para educação e líder no segmento, integrando tecnologia e mobiliário escolar.

Fonte: Cequipel